Recalculando a rota
- Fê Pier
- 4 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Existe uma grande diferença entre desistir de algo e mudar algo.
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Quando você está incomodado com algum aspecto da sua vida e isso está te fazendo mal, mudar esse aspecto é algo que se deve fazer.
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O quanto aquilo te faz mal e o quanto você já aguentou ou pode aguentar de uma situação ruim é você quem estabelece. Os limites das suas dores são impostos por você. Cabe a você analisar a situação e perceber quando chegar o seu momento de dizer que não pode mais prosseguir com aquilo. Isso vale pra todas as áreas da vida, amores, trabalhos, estudos, família...
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Sair de uma situação que suga sua energia e te deixa mal de saúde ou de cabeça não é desistir. Mesmo que você tenha um objetivo a abrir mão ao mudar, esse objetivo pode ser alcançado de outra forma, em outro momento. Ajuste sua rota pra alcançar de outra forma. Não tem porque insistir no sofrimento.
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Talvez por uma pressa infundada de se conseguir as coisas porque a sociedade nos impõe uma grande competição, as pessoas passam a se submeter à situações que as fazem mudar seu jeito, sua essência, que machucam e limitam seu potencial de viver.
Porque colocaram na cabeça que tinham que estar formados aos 20, casados aos 25, ricos aos 30 e avós aos 40. Tudo isso, claro, já com total consciência do seu propósito profissional e liderando a competição do mercado, da vida, do prédio, do bairro...
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Ou talvez por sermos viciados em sofrer de alguma forma, por termos dentro de nós alguma crença que nos bloqueia de viver nosso potencial plenamente, pela ideia de que você só pode aprender através do sofrimento.
Infelizmente, vivemos em uma sociedade que glamouriza o sofrer, que disfarçada de meritocracia maquia as desigualdades e coloca metas iguais e injustas para todos, desconsiderando todas as adversidades e circunstâncias desfavoráveis.
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As razões podem ser inúmeras, mas cara, não se coloca essa pressão. Não entra nessa paranoia.
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Sair da vibração de competição faz parte da evolução nessa dimensão. A nova frequência da Terra está pedindo que a gente saia do padrão de apenas seguir o que todo mundo está fazendo e reflita por conta própria. Mesmo que pra isso você tenha que mudar, abrir mão, nada disso faz de você um desistente. Pelo contrário, isso faz de você consciente de si mesmo e desperto.
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Abrir seus olhos pras mudanças de si e do mundo é um acalento pra alma. É amor na forma mais genuína de ser, amor por si mesmo.

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