Mais ou menos
- Fê Pier
- 1 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Eu nunca fui do time “morno”. Nem de banho morno eu gosto. Café morno então, já era. Talvez por ter muitos planetas em peixes (alô, astrolovers!), minha intensidade de viver é pauta desde que me conheço por gente.
Tanta intensidade já foi, inclusive, julgada e criticada como exagerada, o que na minha opinião, por si só, é um pleonasmo sem sentido. "Como assim eu sou intensa demais, se ser intensa já é sentir demais?"
Mas de fato, pra aqueles que se sentem confortáveis em viver uma vida mais ou menos, eu sou “intensa demais” mesmo. Eu gosto de viver tudo, de fazer tudo, de sentir tudo, sempre e muito.
Quando eu gosto de alguma coisa eu quero repetir, várias vezes, seja ela um passeio, uma comida ou uma companhia. Eu gosto de conversar com gente que não tem preconceitos e fala pelos cotovelos por horas e horas sobre assuntos que vão desde os questionamentos que assolam a humanidade até a inegável existência de seres extraterrestres.
Gosto de gente que é de verdade, que vive sua verdade e não submete às imposições da sociedade. Gente livre, sabe? Que também sabe ser livre pra ser intensa, se assim sentir vontade.
Eu não sei viver pela metade, amar pela metade e volta e meia ver se ainda dá pé. Sim, já quebrei muito a cara por isso. Mas a minha intensidade nunca fez mal a ninguém, a não ser a quem não sabe apreciar o tudo e o tanto que eu me disponho a oferecer.
O morno, o mais ou menos, esporadicamente, só molhar os pés, pra mim, não serve.
E esse é meu jeito de viver a minha verdade. Não significa que é certo, nem errado. Mas não é todo mundo que está disposto. E tudo bem.
Minha mãe sempre me disse que eu não sou todo mundo.
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