A mudança é a única certeza
- Fê Pier

- 4 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Uma das coisas mais interessantes de se perceber nessa caminhada rumo ao autoconhecimento é a constante impermanência.
Todos nós já ouvimos aquela famosa frase que diz que: “Nós não somos, nós estamos”.
E o incrível é que isso vale pra absolutamente tudo. Nós não somos um corpo, nós estamos em um para evoluir, como seres etéreos.
Não somos nossos sentimentos, nossas emoções, nossa percepção diante do mundo. Não sei nem dizer se o próprio mundo é ou se está. Nós não somos a nossa verdade, nem o que diz a sociedade.
E isso vale para a nossa espiritualidade também. Alguns dias as coisas fluem naturalmente, outros parece que regredimos dez passos.
Estamos em um momento de despertar, de nos atentarmos pra essa impermanência e pra nossa insignificância diante da grandeza do universo. Um momento de recolhimento e entendimento, para nos livrarmos dos padrões egóicos em que estamos vivendo há tempo demais.
As good vibes e a positividade, obviamente, também são impermanentes. Assim como a solitude, bela e plena, às vezes, se torna solidão. Como uma vez ouvi a Monja Coen (@monjacoen) falando: “Todos somos processos em transformação.”
O mais importante é perceber que não importa como as coisas estão, tudo está bem, assim como está.
As coisas vão mudar, de um pólo pro outro, de cabeça pra baixo, vai ficar ruim e depois bom, e mesmo assim, vai continuar tudo bem. As mudanças vão seguir acontecendo, esteja você acolhendo ou lutando contra elas.
Quem escolhe como você vai lidar com as impermanências da vida é você, todos os dias, o tempo todo. Confiar no processo, no universo, na sua fé, ajuda muito nos momentos em que as coisas estão de cabeça para baixo.
Saber que os momentos ruins não vão durar pra sempre é muito poderoso. Mas implica em saber que os momentos incríveis também não vão, e que essa dança faz parte do movimento natural do cosmos.
Como você lida com as mudanças e transformações na sua vida?
Você briga e luta com cada uma delas e não aceita os fins de ciclos? Em que esse comportamento já te ajudou ou impediu alguma mudança de acontecer? Será que não é mais interessante deixar o fluxo seguir? Ainda que você sinta dor, fique triste, se conecte com emoções fortes no caminho, mas confiante de que estas também são impermanentes.
Já parou para refletir sobre isso?






Comentários